sexta-feira, 18 de março de 2011

olha a educação !!!

Etiqueta na Dança de Salão

A Dança de Salão é conhecida em grande parte do mundo por Dança Social. E como o nome diz, fica claro que há certos limites, que quando desrespeitados, fere as regras de qualquer modelo de bom comportamento.
As regras de hoje obviamente não são as mesmas de tempos atrás, mas respeito e educação nunca saem de moda. O convite não é mais exclusividade dos Cavalheiros e tanto pode como deve ser feito também pelas Damas. Alguns itens básicos es tão listados abaixo:
  1. Os dançarinos devem atender a sua necessidade conciliada com a dos outros. Se a forma de locomoção de um casal não for bem apurada, pode dificultar o fluxo e provocar acidentes.
  2. Ao dançar com alguém é preciso lembrar que qualquer atitude vai atingir seu par diretamente, por isso se deve pensar o tempo inteiro nos limites e no bem estar da pessoa com quem se está dançando.
  3. Respeite os limites de cada um e faça os passos comuns aos dois, mesmo sendo mais básicos, com prazer e da melhor forma possível. A sua forma de dançar pode inibir aqueles que não conhecem muito bem esse estilo de dança.
  4. Cantadas, piadinhas ou agarrões não devem acontecer em hipótese alguma durante uma dança.
  5. Nunca culpe seu par por erros. Sorria, peça desculpas e siga em frente. Não é necessário ficar falando sobre o porque e se justificar.
  6. Para as Damas é importante que se deixem acompanhar. Não tenham pressa para se afastar.
  7. Nunca esqueça de agradecer o prazer pela dança.
A dança é uma atividade extremamente prazerosa, então quando for dançar deixe do lado de fora seus problemas, a “cara feia”, o mau humor. Por ser dançada a dois, a Dança de Salão exige confiança e cumplicidade com o parceiro. Divirta-se e dance, dance muito, mas sempre respeitando as outras pessoas.

Saltos

Dicas de Dança – 3 dicas para melhorar seus saltos na dança
Saltos são uma das maiores emoções na dança. Bailarinos profissionais parecem desafiar a gravidade e voam pelo ar.
Algumas pessoas parecem ter uma habilidade natural para o salto, enquanto alguns têm que trabalhar um pouco mais para isso.
A maioria dos saltos na dança exige uma tremenda força e coordenação para executar corretamente. Contudo, a prática leva à perfeição.
A seguir estão 3 dicas para ajudar você a melhorar seus saltos.
Dica 1 – Um correto Plie
O plie profundo é importante para alcançar a altura que você precisa para executar corretamente um salto. O plie é simplesmente um dobrar os joelhos antes do saltos e é também a última etapa do salto. Quanto mais profundo o plié, maior poder você terá em suas pernas para empurrar e saltar.
Não importa quantos passos você toma para se preparar para o salto, certifique-se de que realmente dobrar os joelhos para conseguir tanta energia quanto você precisa para o salto é muito importante.
Dica 2 – Olhe para cima, para o seu objetivo
Certifique-se de olhar para cima como se você fosse entrar em seu salto. Se você olhar para cima, o resto do seu corpo vai seguir. Olhando para baixo, irá mantê-lo para baixo, para o chão. Quando você for saltar, se fixar em um ponto alto, no seu objetivo de chegar nesse ponto e o seu corpo vai se esforçar para cumprir os objetivos estabelecidos. Olhando para cima não só irá permitir-lhe saltar mais alto, mas também fazer um salto mais bonito.
Dica 3 – Controlar a chegada do salto
O que sobe tem que descer, o desembarque não pode ser evitado. Um salto não está completo até que o pousou seja feito em segurança.
Mais uma vez, um plié profundo será útil. Sua meta para o desembarque será ir até o chão tão suavemente, e com a maior qualidade possível. Nunca sair de um salto com os joelhos retos, isso pode te causar uma lesão grave. Você deve começar a pensar fim do salto, logo que seus pés deixam o chão. Mentalmente preparar as pernas para absorver o peso vai realmente fazer a diferença.

para fazer

EXERCICIOS PARA AUMENTAR O EM DEHORS



Uma das coisas que preocupam um estudante de Ballet em seu caminho para melhorar sua técnica e suas habilidades, sem dúvida é o en dehors. A preocupação é justificada: o en dehors comanda os movimentos no Ballet, sem falar que não é muito bonito ver um bailarino não fechar uma quinta direito ou fazer um pas couru com os pés voltados pra frente. No entanto, antes de ficarem desesperados, saibam que um en dehors de 180 graus não é necessário para se fazer Ballet. E mais: ter um en dehors escandaloso não é suficiente para se criar um bailarino. É muito mais bonito ver alguém com en dehors razoável, mas que executa os passos de forma limpa e tem expressividade do que alguém com en dehors digno do Bolshoi, mas que é incapaz de esticar os pés, não termina os movimentos direito ou dança com cara de parede.
Outra coisa que vocês precisam saber é que o en dehors é grandemente determinado pela forma de sua pélvis, mas precisamente pela rotação da cabeça do fêmur na pélvis. Outras coisas que influenciam são os ligamentos e os músculos dos seus quadris e isso pode ser diferenciado nos lados do corpo. Eu, por exemplo, tenho mais en denhors no lado esquerdo do que no direito.
Hoje estou trazendo uma série de exercícios chamada “A Dança do en dehors” que fazem parte de uma aula com intuito de aumentar o dito cujo. Esses exercícios são de autoria de Irene Dowd, uma coreógrafa que trabalha com o National Ballet School of Canadá.
Exercício 1Deite-se de lado tentando manter a posição que você teria se estivesse em pé
Dobre os joelhos até os pés ficarem alinhados com os quadris
Levante a perna de cima (ainda dobrada), tentando girar seu en dehors ao máximo. Segure a posição por duas contagens de 8 e repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 2
Deite de lado e dobre as pernas pra trás num ângulo de 90 graus com as coxas.
Desenhe o número 8 com o joelho, para fora e para dentro. Repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 3
Deitada de lado com as pernas dobradas, faça um developpé com o pé apontando para cima. Faça um enveloppé de modo que o pé fique na frente do joelho da outra perna
Repita o movimento, mas desça o pé um pouco atrás do joelho desta vez.
Sem tirar o pé dessa posição, desça o joelho e você sentirá a coxa se alongando.

Exercício 4
De barriga pra baixo, posicione as pernas como se estivesse fazendo um sous-sous (com a perna que você vai trabalha em cima)
Faça 4, 8 ou 16 círculos com essa perna, primeiro en dehors, depois en dedans

sexta-feira, 4 de março de 2011

Zouk

O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Está presente em vários ritmos brasileiros e sempre teve grande influência na região norte do Brasil, especialmente no Pará e Amapá.
Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia, tem forte presença nos P.A.L.O.P. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo. Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Esta mesma base é encontrada em vários países como Espanha e Portugal, no mundo árabe, no continente africano e em praticamente toda a América.
Em uma das versões sobre o surgimento da música zouk é afirmado a criação para divulgar a Martinica e ter, assim como teve em Cuba, influência cultural em toda a América Latina. O ritmo se espalhou pelo mundo, em diversos lugares, inclusive no Brasil, muitos passaram a acreditar que a música e a dança seriam francesas.
Tanto que por algum tempo, quando a moda de dançar lambada estava em seu auge, o zouk era chamado de lambada francesa.

 

Dança

Zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe (passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).
No Brasil, utiliza-se a música Zouk para uma espécie de dança oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, impossibilitando muitos passos que existem hoje. A dança zouk brasileira possui hoje vários estilos. Mas a base para a danca nunca deixou de ser a Lambada e os giros e movimentos de bracos presentes na Salsa, Soltinho, Rock and Roll e Forro entre outros.
É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk brasileira pode ser dançada com diversos ritmos: pops dos Estados Unidos, músicas Árabes, espanholas, remix,kizomba, tarraxinha, cabolove, cabozouk, Hip hop, R&B Contemporâneo, Reggaeton, dancehall e Raggajam.
A dança zouk do Caribe (passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe. Os principais pólos do zouk caribenho são: Angola, Antilhas, Cabo Verde e Haiti. A dança Kizomba, parecida com a dança zouk é febre em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal. Mas estas, não está relacionado ao zouk dançado no Brasil.
O Zouk também foi uma influência muito forte em outros estilos como o Raggae jamaicano, o Kuduru angolano, etc.

Sapateado

Sapateado é um estilo de dança, que tem como principal característica os ruídos que os dançarinos produzem com os sapatos em contato com o chão, fazendo dos pés dos dançarinos verdadeiros instrumentos de percussão.

Historiadores consideram mais provável a hipótese de que o sapateado tenha origem na Irlanda, por volta do século V. Segundo eles, nessa época os camponeses usavam sapatos com sola de madeira, com o objetivo de aquecer os pés. Os diferentes sons produzidos por esses sapatos, ou tamancos (clogs) como eram chamados, tornaram-se motivo de brincadeiras, e dessas brincadeiras surgiram ritmos diferentes, que deram origem a dança chamada de Irish Jig. Por volta do século XVIII, as danças irlandesas eram acompanhadas pelos sons das Harpas e das Gaitas de Foles.
Séculos depois, os tamancos de solado de madeira passaram a ser usados para proteção dos pés dos operários do contato com o calor do chão das fábricas, já no inicio da Revolução Industrial, na Inglaterra. Os sons produzidos com os tamancos, assim como para os irlandeses, tornaram-se motivo de brincadeiras nos intervalos do trabalho nas fábricas, de onde surgiram novos ritmos, e, consequentemente, uma dança chamada Lancashire Clog. No inicio do século XIX, os tamancos de madeira foram substituídos por sapatos de couro (jigs), com moedas (e mais tarde por pequenas placas de metal – taps) no salto e na biqueira, para que produzissem sons.
A influência africana no sapateado ocorreu ainda nas viagens de europeus (sobretudo irlandeses e alemães) e africanos para a América do Norte. A contribuição africana trouxe para o sapateado os movimentos do corpo, pois os irlandeses mantinham o tronco rígido, até então. Foi essa mescla de ritmos e sons que chegou a Nova York ainda no século XIX.
Entre as décadas de 30 e 50, o sapateado ganhou o mundo através das telas de cinema. Diversos filmes produzidos em Hollywood tornaram indissociáveis o sapateado e nomes como Fred Astaire, Ginger Rogers, Gene Kelly, Ann Miller, entre outros.
No Brasil, o sapateado foi muito difundido nas grandes capitais, mais pouco praticado, talvez pela falta de profissionais qualificados, que ainda hoje, se concentram nos Estados Unidos e na Europa. Além disso, o sapateado praticado no Brasil sofreu influência de diversos ritmos da rica cultura musical brasileira, ou seja, já não se trata do sapateado tradicional.

terça-feira, 1 de março de 2011

Esta dança de rua americana evoluiu ao longo dos últimos cinqüenta anos do mais conhecido estilo retrô de Swing, o Lindy Hop, porém ao contrário do Lindy Hop que se manteve tradicional aderindo às Big Band Jazz e à música dos anos 1920 -1950 's, o West Coast Swing tem se mostrado uma dança viva de evolução constante, seguindo as tendências musicais de cada década e se ajustado para acomodar novos estilos de dança.
Na década de 1970 adotou um pouco do estilo da Disco e do Hustle. Hoje, pode ser dançado com a maioria das músicas tocadas nas rádios e incorpora muitos elementos de dança de Hip Hop e Jazz. Isto possibilita dançar West até em boates, em baladas e raves.
Focado em improvisação e interpretação musical, é a mais versátil das danças atuais, possibilitando a criatividade e improviso dos dançarinos independentemente.
Durante décadas o West Coast Swing foi apreciado por milhares de dançarinos de todas as idades em todo os E.U.A. e Canadá, ainda assim atingia um pequeno público, mas com toda a atenção da mídia em desenvolvimento de filmes e programas de TV como "Dancing with the Stars" e "So You Think You Can Dance" - nos E.U.A -, "Bailando por Um sonho" e "Dança dos Famosos" - aqui no Brasil - todos os estilos de dança a dois acabam se tornando mais populares. Destarte, teremos novos dançarinos nas pistas de dança de salão, poderão começar por qualquer outro ritmo, mas quando conhecerem West Coast Swing, se apaixonarão.

referências: http://www.youtube.com/watch?v=7r8oDmXdI-E assistam muito bom!!!

curiosidades

curiosidades sobre alongamento

Benefícios do alongamento:
-Relaxamento do estresse e da tensão
-Relaxamento muscular, manutenção da mobilidade
articular
-Reduzir o risco de entorse articular ou lesão muscular
-Melhora eficiência do movimento
-Melhora da aptidão corporal, postura e simetria
-Alívio de câimbras
-Diminuir a dor e a sensibilidade dolorosa nos tenders
points tratados
- fluxo sangüíneo que dor e irritabilidade muscular
(Bernardes e Guedes, 2005; Marques et al, 1994; Alter, 1999)


Certo
Respirar suavemente.Alongar os músculos de forma lenta e calma.Procurar manter uma boa postura.Manter cada alongamento por 10 a 15 segundos.
Errado
Fazer os exercícios apressadamente.Alongar os músculos de forma abrupta ou dando solavancos.Alongar até sentir dor.Prender a respiração enquanto alonga.

Os alongamentos podem ser realizados nas mais variadas circunstâncias, seja de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.
 

Tipos de dança árabe

É fundamental entender e reconhecer as características dos diversos estilos e ritmos da música árabe, para acompanhar as suas constantes alternâncias, e poder aplicá-los aos movimentos e números específicos. Algumas dançarinas apresentam-se ao som de músicas de ritmos contemporâneos, com alguma influência ritmica da dança oriental, criando performances inovadoras.

Dança da espada
Existem várias lendas para a origem da dança da espada. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma deusa guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se dançaria um solo de Derbak com a espada.

Dança do punhal
Essa dança era uma reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões e representa a morte, a transformação e o sexo.

Dança do candelabro , do fogo e da vela
Este tipo de dança existe a muitos anos e fazia parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. É tradicionalmente apresentada na maioria dos casamentos egípcios, onde a dançarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro na cabeça. Desta maneira, ela procura iluminar o caminho do casal de noivos, como uma forma de trazer felicidade para eles.

Dança das taças
A dançarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado. Utilizando o fogo das velas, que representam a vida.

Dança da serpente
Por ser um animal considerado sagrado e símbolo da sabedoria, antigamente as sacerdotisas dançavam com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro). Atualmente vê-se algumas bailarinas dançando com cobra de verdade, mas isto deve ser visto apenas como um show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado.
Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada por adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento de seu corpo.



Dança dos véus
Não se sabe ao certo como surgiu a dança com véus. Dizem que ela tem suas raízes na dança dos sete véus que é uma dança onde os véus representavam os sete chakras em equilíbrio e harmonia. A retirada e o cair de cada véu significavam o abrir dos olhos que desperta a consciência da mulher. O véu atualmente é um dos símbolos mais comuns da dança do ventre e são muitos os passos que o utilizam. Alguns são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina, assim envolvendo-a em mistério e magia. Por ser transparente, tem o encanto de mostrar sem revelar.

Dança com snujs
Pequenos címbalos de metal, os snujs eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar o ritmo da música.

Dança com pandeiro
Era sempre feita com o sentido da comemoração, da alegria e da festa. Assim como os snujs, acompanha-se seu som com o ritmo da música.

Dança do bastão
Há uma dança masculina originária de Said, região do Alto Egito, chamada Tahtib. Nela são usados longos bastões chamados Shoumas. Estes bastões eram usados pelos homens para caminhar e para se defender. Note que Said também é o nome do ritmo originário desta região. As mulheres costumam apresentar-se utilizando um bastão leve ou uma bengala, imitando-os, porém com movimentos mais femininos. Elas apresentam-se ao som do ritmo Said original, ou mesmo do Baladi ou do Maqsoum. Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbio e charme. Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança de Said). A Raks El Assaya foi introduzida nos grandes espetáculos de Dança do Ventre pelo coreógrafo Mahmoud Reda. Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala. Porém ela se apresentava com roupas masculinas.

O Zaar
É uma dança de êxtase, praticada no norte da África e no Oriente Médio, não aceita pelo Islamismo. Ele é melhor descrito como sendo uma "cerimônia de cura", na qual utiliza-se percussão e dança. Funciona também como uma forma de compartilhar conhecimento e solidariedade entre as mulheres destas culturas patriarcais. No Zaar, a maior parte dos líderes e dos participantes são mulheres. Muitos estudiosos têm notado que, embora a maioria dos espíritos transmissores sejam masculinos, as "receptoras" geralmente são mulheres. Isto não significa que os homens não participem das cerimônias Zaar; ele podem ajudar na percussão, no sacrifício de animais, ou fazer as oferendas. De fato, em algumas culturas praticantes do Zaar, são observadas tendências em se inserir uma participação masculina maior, nas quais ele, mais do que cooperador, busca tornar-se o líder. Atualmente ocorre uma proliferação de grupos de culto no Sudão, além de uma diversificação nos tipos de Zaar.
O KhalijÉ uma dança feminina saudita também conhecida como Raks El Nacha´at. Seu propósito é permitir à mulher exibir seu cabelo, seus passos graciosos, e seu vestido ricamente bordado, usado exclusivamente nesta dança, a qual é usualmente executada em casamentos.