quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Locking



Locking (originalmente conhecido como Campbellocking) é considerado um estilo de funk. Trata-se de um rápido e preciso movimento de braços e mãos combinados com quadris e pernas. Os movimentos são geralmente amplos e exagerados e freqüentemente rítmico e firme (compacto) com a música. Locking é uma performance executada rapidamente, sempre interagindo com o público através de sorrisos ou dando-lhes alguns movimentos naturalmente cômicos.

Locking foi originalmente dançado para o funk tradicional, assim como James Brown. O funk é comum ainda para os dançarinos de locking, e usados em muitas competições.

O nome é baseado na concepção dos movimentos do locking, que basicamente significa congelar através de movimentos rápidos e parar em certas posições e depois continuar rápido como antes. Esses movimentos criam um forte contraste a fim de que muitos movimentos rápidos que são, por outro lado, executados continuamente precisos, combinam com gestos (mímicas) ensaiados, e atuando para o público e para outros dançarinos. Locking exige muitas acrobacias e movimentos bem elaborados, assim como “travar” os joelhos dando a impressão de “ruptura”. Esses movimentos também requerem joelheiras ou algum outro protetor.

Um locker é um dançarino de locking. Lockers normalmente usam um estilo de roupa característico, assim como roupas coloridas com listas e suspensórios.

O início do Locking pode ter sido descoberto por um homem em particular, Don Campbell. Depois dos anos 60 ele misturou algumas danças passageiras (que eram moda), adicionando movimentos próprios (conhecidos como “Trava” - Lock). O resultado da dança foi chamado de Campbellocking, que foi mais tarde conhecido como Locking. No início dos anos 70 surgiram os grupos de dança de Locking. O mais notável foi quando Campbell formou o grupo de dança “The Lockers” e firmou a fundação de locking e dos estilos de roupas.

Mais tarde, o locking tornou-se parte do crescimento da cultura da dança hip hop, e teve influência aos mais recentes estilos, como popping and breaking. Locking é ainda totalmente popular e muitos artistas atuais executam movimentos derivados do locking em seus videoclips.

Locking é uma dança que surgiu nas antigas discotecas dos anos 70. Pode ter ocorrido individualmente ou em harmonia com 2 ou mais dançarinos fazendo steps ou handshakes juntos. O locker pode sorrir enquanto faz sua apresentação, em outros momentos, um comportamento sério deve ser preservado para dar ênfase na técnica. Outro importante estilo característico é a “explosão” (vibração) dos braços, paradas, posição e firmeza dos passos e movimento (giro) da boina ou chapéu. Don Campbell foi o inventor dos freezes originais. Em 1971, quando nomeou-se por “travas” (locks), ele incorporou seu ritmo único e adicionou gestos, assim como apontar e bater palmas. Outros dançarinos também adaptaram-se a este estilo, enquanto juntavam alguns dos passos e movimentos listados a seguir: Alphas (Criado por Alpha Anderson), The Skeeterrabbit (Criado por James "Skeeter Rabbit" Higgins), Stop n Go (Criado por Greg "Campbellock Jr." Pope), Scooby doo (Criado por Jimmy "Scooby doo" Foster), Which a way (Criado por Leo Williamson).
O que é a dança contemporânea?

A dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna, ela é muito mais que uma técnica específica, mais até que os outros tipos reafirmam a especificidade da arte da dança.

Dança contemporânea não é teatro, nem cinema e muito menos literatura, não precisa de mensagem, de histórias e uma trilha sonora completa, como ocorre na dança clássica, onde o bailarino geralmente executa coreografias prontas e segue um roteiro coreográfico pré-concebido, diferentemente da dança contemporânea onde o corpo em movimento estabelece sua própria dramaturgia, musicalidade e história, criando outro tipo de vocabulário e sintaxe.

Para a ciência o pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento, ou seja, completam-se, isso se evidencia nesse estilo de dança. Ela não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o bailarino tem autonomia para construir suas próprias particularidades coreográficas.

A liberdade trazida pela perspectiva não significa que ela ignora as idéias fortes e a inventividade das grandes obras de qualquer forma artística, nem mesmo um domínio técnico.

O corpo na dança contemporânea é constituído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, assim trazem o trabalho da conscientização corporal e do movimento.

Para Jean George Noverre, um grande pioneiro da dança contemporânea, é necessário a transgressão das regras. Ele diz que será preciso transgredi-las e delas se afastar constantemente, opondo-se sempre que deixarem de seguir exatamente os movimentos da alma, que não se limitam necessariamente a um número determinado de gestos, isto é, não perder um determinado ponto, deixar o corpo fluir sem limites de acordo com os movimentos, não apenas executá-los e sim senti-los.

Num mundo em constante mudança, onde se tem diariamente tantas conquistas e descobertas sobre nós, ficar tratando a dança como apenas uma repetição mecânica de passos bem executados é reduzi-la a algo menor, ou seja, assim como as pessoas mudam durante o tempo, a dança também muda.

Portanto, o ser humano pode usufruir mais de suas habilidades criativas e ir bem mais longe. Esta é a proposta da dança contemporânea, na medida em que dá mais liberdade ao bailarino, o incentiva a ir além dos seus limites e a cada dia evoluir junto com a dança.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bolero e sua origem



Bolero

O Bolero é um ritmo que mescla raízes espanholas com influências locais de vários países hispano-americanos. Surgiu na Espanha, mas sofreu modificações, especialmente desenvolvendo temas mais românticos e ritmo mais lento. Tem tradição nos seguintes países: Cuba, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, México, Peru, Venezuela, Uruguai, Argentina e Brasil.
Fonte: wikipédia


A origem do Bolero

Embora de origem espanhola de boleras (bolas) ou de volero (de volar – voar), a formação musical do Bolero, como se conhece hoje se desenvolveu principalmente em Cuba, mas também com grande vigor em Porto Rico, República Dominicana e México, seu principal difusor. A dança Bolero praticada atualmente no Brasil tem suas origens no Rio de Janeiro, sob grande influência do tango. Já em outros paises latinos, está mais próxima de uma rumba mais lenta, sem muitas variações de figuras, pois é tida como dança para romance.

Tem que se inicialmente dividir a historia do Bolero em três momentos: antes de ser “cubanizado” em meados do século XIX, pós-Cuba e a criação do estilo carioca de se dançar Bolero.

O primeiro registro da palavra Bolero que se tem conhecimento data do século X, de uma dança de origem árabe, o “Bolero de algodre”, que era dançado em grupos de três passos – um rapaz e duas moças. Embora não pareça o Bolero ter ai sua raiz, devido ao fato dos mouros terem ocupado a Espanha por muitos séculos, não é de se estanhar que o espanhol tenha adsorvido esta palavra, que para muitos vêm das boleras (bolas) que ornamentavam os vestidos das ciganas. Enquanto para outros, vem de volero (de volar – voar), pois estas dançarinas pareciam estar voando ao fazerem seus rodopios e movimentos nos vestidos. De qualquer forma, estas versões nos dão uma certeza, que a origem está na Espanha, e não na França ou Inglaterra, onde andou com o nome de danza e contradanza, como sugerem alguns.

Até chegar a Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México, o bolero espanhol vai se formando baseado na “cancíon de prosapla hispânica” e agregando elementos das “árias operísitcas”, da “romanza francesa” e da canção napolitana. Até Ravel, compositor clássico, deu sua versão em o “Bolero de Ravel”.

Inicialmente era executado com acompanhamento de castanholas, violão e pandeiro, tal qual o fandango (dança espanhola de origem árabe), enquanto o casal dançava sem se tocar, com sensuais movimentos de aproximação e afastamento.

Trazido pelos espanhóis para suas colônias na América, ele foi se modificando pelas influências locais e recebendo contribuições, em especial, de ritmos vindos da áfrica, assim como da "contradanza francesa". Analisando a Cuba do século XIX e de fins do XVIII, detecta-se a atuante presença inglesa desde que barcos tomaram La Habana em 1762. Logo depois, no final do século XVIII, franceses e seus servidores negros e mulatos chegaram a Cuba, fugidos dos rebeldes haitianos, trazendo para a burguesia e a aristocracia cubana, a contradanza e a novidade do casal dançar entrelaçado, que gerou grande rebuliço na burguesia e aristocracia cubana, fazendo com que os pais orientassem suas filhas a dançarem com os quadris afastados, somente a parte de cima teria contato, característica que hoje não se vê mais no bolero cubano, dançado com movimentos semelhantes aos da Rumba, porém, mais lentos e com poucas variações, mas que ainda permanece em muitos dançarinos de Son e Salsa.

Em 1780 o bailarino espanhol Sebastian Cerezo criou com muito sucesso uma variação baseada nas Saguidillas, bailados de ciganas andaluzes, cujas vestimentas eram ordenadas com pequenas bolas (as boleras), o que veio reforçar a versão da origem do nome Bolero.

Nessa época é notável também o crescente movimento entre o México e os portos de sul de Cuba, desde os anos da retenção da zona de San Juan de Ulúa por tropas espanholas (1825), assim como a presença de famílias e tropas vindas das recém instauradas republicas latino-americanas o que acabou por gerar a introdução de uma nova forma de acompanhamento musical, mistura de “raguedo y punteado”, muito segmentado e constante na primeira guitarra e acentuado totalmente na segunda guitarra, renovando o contato dos cubanos com os sons yucatecos.

No aspecto rítmico muito se agregou da danza (http://en.wikipedia.org/wiki/Danza), da habanera e da figura rítmica do El cínico, proveniente das músicas folclóricas de Sanit Domingue. Assim, desse caldeirão de culturas, surge em Santiago de Cuba, “El bolero”, que embora tenha emprestado o nome de seu homônimo hispânico, desse muito se diferencia. A começar, por exemplo, da sua estrutura de compasso em dois por quatro, em vez de três por quatro do bolero espanhol.

Hoje o Bolero tem presença mundial devido principalmente à difusão pelo México, e tem contribuído com seu romantismo para a união de muitos casais já há muitas gerações.

Curiosamente, só no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, essa dança adquire uma estrutura mais complexa incorporando movimentos do Tango, como trocadilhos, esses, caminhadas, cruzados e giros, Nos demais estados, até o inicio da década de 90, restringia-se praticamente a base do “dois pra cá, dois pra lá” ou mesmo ao “um pra lá e dois pra cá” dos dançarinos mais antigos. Em São Paulo mesmo, como nos lembra o Professor Roberto Mendoza, o Bolero só se reformula para a forma como é dançada hoje, quando sua Academia, a Strapolos, contrata em 1994, os professores cariocas João Carlos Ramos e Elaine Delatorre para introduzirem em São Paulo, o Samba de Gafieira, o Bolero e o Soltinho, ainda inéditos no meio acadêmico da dança de salão paulistana.

No entanto, mesmo com toda essa trajetória de transformações sempre foi mantido seu caráter de dança de galanteio, suave, terna e romântica, com movimentos caracterizando uma eterna busca da conquista da mulher amada que por sua vez seduz o parceiro, num jogo que podem durar 3 minutos ou mesmo uma vida inteira.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ballet e algumas curiosidades

Dúvidas, mitos e curiosidades

Como bailarina fica na ponta do pé?

Esta pergunta é muito frequente por quem não conhece o universo do ballet. De fato, é um mistério imaginar, como um ser pode se equilibrar na ponta dos dedos!! O segredo todo está na sapatilha da bailarina! Ela é feita com a ponta de gesso, e por este motivo, é dura. Através dos exercícios de força e flexibilidade dos pés, a bailarina "molda" a sua sapatilha, tornando-a apta para executar os movimentos. No ínicio, estas sapatilhas eram feitas de ferro. Imagina?! Ainda bem que mudou!!



Porque a bailarina tem um "andando diferente"?

Muitas pessoas ao verem uma bailarina na rua,sem dúvida, sem ao menos conhecê-la, já pressentem que se trata de alguém que faz ballet. O porte da bailarina é notado á distância. Geralmente o pescoço é alongado, o tronco ereto e as pernas tem um "andado esquisito". Este "andado esquisito", é conhecido no ballet como "en deorhs", do francês, significa
" voltado para fora". A técnica do ballet exige que os bailarinos trabalhem os movimentos, todos num ângulo de 180º e a prática constante leva o físico a adotar esta postura fora das aulas, o que deixa o andado com um jeito característico, diferente do padrão normal.



Ballet Doí?


O ballet, como qualquer atividade que exige muito do físico, traz sim dores. Especialmente depois de muitas horas de treino. A dor corresponde ao trabalho da musculatura, que aos poucos vai se moldando e "acostumando com a dor", ficando cada vez mais preparada para a exigência técnica.É por isso que bailarinos iniciantes devem fazer aulas em dias alternados, para que o corpo tenha alívio e descanso. Ao passo que os bailarinos profissionais treinam todos os dias, por várias horas.


Como é uma aula de ballet?

O ballet teve origem na Itália, mas se consolidou na França, onde surgiu a primeira escola profissional de ballet. Os passos da dança clássica já são previamente codificados e os nomes dos passos são usados na língua francesa, em todas as partes do globo. Isto torna possível a universalidade desta arte. A aula é estruturada em duas partes principais: barra e centro, indiferente do método, que pode ser francês, inglês, russo ou cubano. Primeiramente, os exercícios são aplicados com o apoio de uma barra e servem para aquecer e preparar o corpo para sequências de giros ,saltos, elevação das pernas, dentre outros. A complexidade dos mesmos, vão aumentando de acordo com a idade e o tempo de dança.


O que é preciso ter para se tornar uma bailarina?


Para ser um profissional da dança, seja do ballet ou qualquer outra modalidade, é necessário gostar de dançar e ter muita disposição para os ensaios e treinamentos. Outras características são: disciplina, força física, responsabilidade, capacidade de concentração, agilidade, paciência, garra, determinação, capacidade para transpor limites, dentre muitas outras.


Como se fala dança em algumas línguas?


Danza-espanhol
/Danse-francês/
Tanz-alemão/
Ballo- italiano/
Dance-inglês/
Dans -turco/
ダンス -japonês
/Танцулька- russo/
舞蹈 -chinês/מחול
-hebraico/
Χορός -grego/
رقص-árabe


Bailarina tem que ser magra?


Infelizmente o ballet clássico, por suas origens e exigência técnica e estética, trabalha com o esteriótiopo da magreza. Embora muito a respeito já tenha sido debatido por vertentes menos rígidas da dança, como a dança contemporânea, no ballet este fator ainda é bastante relevante.Entretanto o talento artístico,o que inclui sensibilidade, facilidade corporal,dedicação; nem sempre estão associadas com a magreza; que por si só também não produz uma grande bailarina.
Se a intenção da menina é ser uma bailarina profissional e entrar numa companhia, é certo de que este fator irá pesar em seu futuro. Mas isso não impede de niguém que se considere acima do peso, aprender e se dedicar à esta arte.


 

Festidança 2011


Com um público de cerca de 10 mil pessoas, a 22ª edição do Festidança, realizado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), de São José dos Campos, reuniu mais de 1.500 bailarinos de todas as regiões do país, em 220 apresentações e participação em 10 workshops de capacitação, em todos os gêneros de dança.



Depois de 10 dias de muita dança com as Mostras Nacional, Competitiva, Paralela, Infanto-Juvenil e Baile de Dança de Salão, além da Batalha de Danças Urbanas e apresentações para a fase municipal do Mapa Cultural Paulista, a Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini e a Cia. Jovem de Dança de São José dos Campos, da FCCR, encerraram o Festidança, no domingo, dia 26.



A apresentação de 17 bailarinos deficientes visuais da Associação de Ballet e Artes para Cegos, emocionou a todos na platéia, que aplaudiram em pé, a adaptação do o espetáculo Suíte Copélia. Em seguida, mais emoção na apresentação do vencedor do primeiro Concurso de Moda e Dança que foi o destaque desse Festidança, com apresentação de roupas confeccionadas por estilistas e costureiras para os vários gêneros de dança, em quatro Flash Mob nos shoppings da cidade. A estilista Vanessa Rios Batista ganhou o prêmio com o figurino de ballet clássico, entre outros 38 concorrentes.



Na mesma noite também foram anunciados os destaques do 22º Festidança: melhor grupo, Faces Ocultas, da cidade de Salto (SP); melhor coreógrafo, Ricardo Scheir, do Pavilhão D (SP); e melhor bailarino, Erivelton das Gracas, da Cia. de Ballet Adriana Assaf (SP). Além destes, também foi entregue o Prêmio Estímulo àDança de Salão para o casal Verônica Correia dos Santos e Filipe Henrique do Nascimento, com a coreografia 'Só mais uma chance' .

DIA 22/06
BALLET CLÁSSICO – VARIAÇÃO FEMININA – SÊNIOR
1º LUGAR - ESCOLA DE DANÇA ALICE ARJA – RIO DE JANEIRO/RJ -
2º LUGAR - PAVILHÃO D – SÃO PAULO/SP

3º LUGAR - BALÉ JOVEM DE SÃO VICENTE – SÃO VICENTE/SP
BALLET CLÁSSICO – VARIAÇÃO FEMININA – AVANÇADO
1º LUGAR - CIRCUITO DE DANÇA JOLES SALES – SÃO PAULO/SP
2º LUGAR - STUDIO DE DANÇA ARACY DE ALMEIDA – PRAIA GRANDE/SP -
3º LUGAR - BALÉ JOVEM DE SÃO VICENTE – SÃO VICENTE/SP
E PAVILHÃO D – SÃO PAULO/SP

DIA 23/06
BALLET CLÁSSICO – VARIAÇÃO MASCULINA – AVANÇADO
1º LUGAR - BALLET ADRIANA ASSAF – SÃO PAULO/SP -
2º LUGAR - CIA DE BALLET ADRIANA ASSAF – SÃO PAULO/SP
3º LUGAR - BALLET ADRIANA ASSAF – SÃO PAULO/SP
BALLET CLÁSSICO - CONJUNTO – AVANÇADO
1º LUGAR - BALLET ADRIANA ASSAF – SÃO PAULO/SP -
2º LUGAR - ESCOLA DE DANÇA ALICE ARJA – RIO DE JANEIRO/RJ
3º LUGAR - CENTRO CULTURAL VANESSA BALLET – CAMPOS DO JORDÃO/SP
BALLET CLÁSSICO DE CRIAÇÃO – CONJUNTO SÊNIOR
1º LUGAR - BALÉ JOVEM DE SÃO VICENTE – SÃO VICENTE/SP
2º LUGAR - ESCOLA DE DANÇA FUNDAÇÃO PORTO REAL – PORTO REAL/RJ
3º LUGAR - CENTRO CULTURAL VANESSA BALLET – CAMPOS DO JORDÃO/SP
BALLET CLÁSSICO DE CRIAÇÃO – CONJUNTO AVANÇADO
1º LUGAR - PAVILHAO D – SÃO PAULO/SP
2º LUGAR - GRUPO IRIS ATIVA - LINA PENTEADO – CAMPINAS/SP
3º LUGAR - BALLET ANA ARAÚJO – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP

DIA 24/06
DANÇA CONTEMPORÂNEA - SOLO – AVANÇADO
NÃO TEVE 1º LUGAR
2º LUGAR - FACES OCULTAS CIA EXPERIMENTAL – SALTO/SP
3º LUGAR - PAVILHÃO D – SÃO PAULO/SP
DANÇA CONTEMPORÂNEA - DUO – AVANÇADO
1º LUGAR - GRUPO IOA DANÇA – JUNDIAÍ/SP
2º LUGAR - BALLET ELIANA MARQUES – GUARUJA/SP
NÃO TEVE 3 LUGAR
DANÇA CONTEMPORÂNEA – TRIO – AVANÇADO
1º LUGAR - FACES OCULTAS CIA EXPERIMENTAL – SALTO/SP
2º LUGAR - PAVILHÃO D – SÃO PAULO/SP
NÃO TEVE 3º LUGAR
DANÇA CONTEMPORÂNEA – CONJUNTO – AVANÇADO
1º LUGAR - PAVILHAO D – SÃO PAULO/SP
2º LUGAR - CORPO DE BAILE IOA – JUNDIAÍ/SP
3º LUGAR - BALLET ELIANA MARQUES – GUARUJÁ/SP
DANÇA DE RUA – CONJUNTO SÊNIOR
1º LUGAR - CIA DE DANÇA KAHAL – JUNDIAÍ/SP
2º LUGAR - SO FRESH CIA. DE PERFORMANCE – SÃO CAETANO DO SUL/SP
3º LUGAR - CENTRO DE ARTE LILIAN GUMIEIRO – SUZANO/SP
DANÇA DE RUA – CONJUNTO AVANÇADO
1º LUGAR - CULTURA DO GUETTO - CDG 2.1 – BELO HORIZONTE/MG
2º LUGAR - RITMOS B.A.S.E – SÃO PAULO/SP
3º LUGAR - GRUPO CONCEPÇÃO URBANA ADULTO AVANÇADO (PROFISSIONAL) – POÇAS DE CALDAS/MG

DIA 25/06
DANÇAS FOLCLÓRICAS - CONJUNTO AVANÇADO
1º LUGAR - ESCOLA LIVRE DE DANCA - SANTOS SP
2º LUGAR - ESCOLA DE DANCA FABRINA MAHIN - SJCAMPOS
COREOGRAFIA: FUSION
3º LUGAR - GRUPO DÉ DANCE - FRANCISCO MORATO/SP
JAZZ - CONJUNTO SÊNIOR
1º LUGAR - GRUPO JUVENIL STUDIO A
VINHEDO/SP
2º LUGAR - MONIQUE PAES ESTUDIO DE DANCA/JACAREI/SP
COREOGRAFIA: PELAS RUAS DA CIDADE
3º LUGAR - CENTRO CULTURAL VANESSA BALLET - CAMPOS DO JORDAO
JAZZ - CONJUNTO AVANÇADO
1º LUGAR - CIA INDEPENDENTE DE DANCXA DE SP
2º LUGAR - CIA DE DANCA KAHAL
JUNDIAI
3º LUGAR - MONIQUE PAES ESTUDIO DE DANCA
SAPATEADO - CONJUNTO SÊNIOR
1º LUGAR - BALLET ANA ARAUJO
2º LUGAR - MONIQUE PAES
NAO TEVE 3 LUGAR
SAPATEADO - CONJUNTO AVANÇADO
1º LUGAR - MONIQUE PAES
2º LUGAR - CIA FEELING DE DANCA
3º LUGAR - BALLET ANA ARAUJO

25/06 - BATALHA DE DANÇAS URBANAS
ESTILO LOCKING
POPPINGD - MOGI DAS CRUZES
ESTILO POPPING
PAULINHO - SAO VICENTE
ESTILO BREAKING
BBOY TITO - SJCAMPOS
ESTILO HIP HOP FREESTYLE
VOVÔ UANTIP - PELOTAS/RS

confira alguns vídeos do Evento:










 

 
 

  


  
  
                                                   










     

Dança de antigamente

Dança de Salão - Curiosidades
A pesquisadora de história das danças de salão no Brasil, recentemente falecida, Maria Amália Corrêa Giffoni, num trabalho publicado em 1971, comenta sobre as regras de comportamento que dominavam os bailes das primeiras décadas deste século, baseada em várias entrevistas feitas com pessoas que os freqüentavam regularmente. Muitos dos pontos mencionados acima foram relatados pelos entrevistados, além de outros aspectos interessantes e curiosos:

1) O cavalheiro, ao convidar a dama para dançar, tirava um lenço do bolso e o usava durante a dança, entre sua mão esquerda e a direita da parceira ou quando a sua mão direita tocava as costas da dama;

2) No início do século, homens e mulheres costumavam posicionar-se em lados opostos do salão até que a música fosse começar e eles se aproximassem delas para tirá-las;

3) Não se fumava nos salões de baile;

4) O carnet (nome usado em São Paulo para uma espécie de quadro de avisos, geralmente luminoso) indicava se eram os cavalheiros ou as damas que deveriam tirar seus parceiros para a próxima dança e não se podia recusar;

5) Moças muito jovens não dançavam a valsa, que só era dançada por mulheres casadas e moças de mais idade, por ser uma dança considerada ousada, propiciando maior proximidade entre os parceiros.

Entretanto, evitar batidas entre os casais, manter a ronda, caprichar na postura e abster-se de realizar passos perigosos para os pares vizinhos foram ítens repetidos pela maioria dos entrevistados e que continuam atuais.
Como vemos, certo tipo de comportamento não depende da época, mas do bom senso.

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Dançar é aventurar-se na grande viagem do movimento emocional. Na vivência da relação mundo-eu, é força de relação com o mundo exterior
Dançar não significa reproduzir forma. A forma pura por si só é fria, estática e repetitiva. As formas catalogadas, conhecidas e robotizadas em nossa memória criam uma forte barreira à criação de movimentos novos e ricos em expressão como também bloqueiam uma relação integral com o mundo e a dimensão existencial revelada através do corpo, esta deixa de existir. A descoberta do “eu” interior, da existência do ser, do individual e criativo do homem é fator importante para a Dança. São estas características que a torna uma forma de expressão da comunidade humana que o dançarino integra como aporte efetivo.
Esta abordagem teve o propósito de deixar transparente que o trabalho em dança, quando usa excessivamente técnicas formais, divorcia o movimento do impulso vital. Os movimentos produzidos por artifícios somente técnicos são destituídos de emoção e poderão ser confusos e pouco objetivos na forma de expressão.
O valor da técnica na Dança está em seu sentido utilitário e não como um fim em si mesmo. A técnica seria um meio eficaz para canalizar o movimento expressivo a atingir os seus propósitos – plena sintonia entre dançarinos e o mundo pela sua comunicação gestual.
A essência da técnica consiste em organizar e difundir um determinado conhecimento sobre o próprio corpo e as possibilidades dos movimentos existentes em potencial. A clareza e a objetividade dos movimentos permeados pela técnica cristalina e transparente fazem à beleza do movimento. A limpeza do gesto e movimento expressando o que se busca expressar; ganha a beleza e emoção, traz como consequência, valor estético da dança. Manifestar sentimentos, emoções e intenção em relação à realidade que cerceia o dançarino confere a expressão de um movimento coreográfico uma natureza sequencial de verdades pela dimensão autêntica do movimento executado

sexta-feira, 18 de março de 2011

olha a educação !!!

Etiqueta na Dança de Salão

A Dança de Salão é conhecida em grande parte do mundo por Dança Social. E como o nome diz, fica claro que há certos limites, que quando desrespeitados, fere as regras de qualquer modelo de bom comportamento.
As regras de hoje obviamente não são as mesmas de tempos atrás, mas respeito e educação nunca saem de moda. O convite não é mais exclusividade dos Cavalheiros e tanto pode como deve ser feito também pelas Damas. Alguns itens básicos es tão listados abaixo:
  1. Os dançarinos devem atender a sua necessidade conciliada com a dos outros. Se a forma de locomoção de um casal não for bem apurada, pode dificultar o fluxo e provocar acidentes.
  2. Ao dançar com alguém é preciso lembrar que qualquer atitude vai atingir seu par diretamente, por isso se deve pensar o tempo inteiro nos limites e no bem estar da pessoa com quem se está dançando.
  3. Respeite os limites de cada um e faça os passos comuns aos dois, mesmo sendo mais básicos, com prazer e da melhor forma possível. A sua forma de dançar pode inibir aqueles que não conhecem muito bem esse estilo de dança.
  4. Cantadas, piadinhas ou agarrões não devem acontecer em hipótese alguma durante uma dança.
  5. Nunca culpe seu par por erros. Sorria, peça desculpas e siga em frente. Não é necessário ficar falando sobre o porque e se justificar.
  6. Para as Damas é importante que se deixem acompanhar. Não tenham pressa para se afastar.
  7. Nunca esqueça de agradecer o prazer pela dança.
A dança é uma atividade extremamente prazerosa, então quando for dançar deixe do lado de fora seus problemas, a “cara feia”, o mau humor. Por ser dançada a dois, a Dança de Salão exige confiança e cumplicidade com o parceiro. Divirta-se e dance, dance muito, mas sempre respeitando as outras pessoas.

Saltos

Dicas de Dança – 3 dicas para melhorar seus saltos na dança
Saltos são uma das maiores emoções na dança. Bailarinos profissionais parecem desafiar a gravidade e voam pelo ar.
Algumas pessoas parecem ter uma habilidade natural para o salto, enquanto alguns têm que trabalhar um pouco mais para isso.
A maioria dos saltos na dança exige uma tremenda força e coordenação para executar corretamente. Contudo, a prática leva à perfeição.
A seguir estão 3 dicas para ajudar você a melhorar seus saltos.
Dica 1 – Um correto Plie
O plie profundo é importante para alcançar a altura que você precisa para executar corretamente um salto. O plie é simplesmente um dobrar os joelhos antes do saltos e é também a última etapa do salto. Quanto mais profundo o plié, maior poder você terá em suas pernas para empurrar e saltar.
Não importa quantos passos você toma para se preparar para o salto, certifique-se de que realmente dobrar os joelhos para conseguir tanta energia quanto você precisa para o salto é muito importante.
Dica 2 – Olhe para cima, para o seu objetivo
Certifique-se de olhar para cima como se você fosse entrar em seu salto. Se você olhar para cima, o resto do seu corpo vai seguir. Olhando para baixo, irá mantê-lo para baixo, para o chão. Quando você for saltar, se fixar em um ponto alto, no seu objetivo de chegar nesse ponto e o seu corpo vai se esforçar para cumprir os objetivos estabelecidos. Olhando para cima não só irá permitir-lhe saltar mais alto, mas também fazer um salto mais bonito.
Dica 3 – Controlar a chegada do salto
O que sobe tem que descer, o desembarque não pode ser evitado. Um salto não está completo até que o pousou seja feito em segurança.
Mais uma vez, um plié profundo será útil. Sua meta para o desembarque será ir até o chão tão suavemente, e com a maior qualidade possível. Nunca sair de um salto com os joelhos retos, isso pode te causar uma lesão grave. Você deve começar a pensar fim do salto, logo que seus pés deixam o chão. Mentalmente preparar as pernas para absorver o peso vai realmente fazer a diferença.

para fazer

EXERCICIOS PARA AUMENTAR O EM DEHORS



Uma das coisas que preocupam um estudante de Ballet em seu caminho para melhorar sua técnica e suas habilidades, sem dúvida é o en dehors. A preocupação é justificada: o en dehors comanda os movimentos no Ballet, sem falar que não é muito bonito ver um bailarino não fechar uma quinta direito ou fazer um pas couru com os pés voltados pra frente. No entanto, antes de ficarem desesperados, saibam que um en dehors de 180 graus não é necessário para se fazer Ballet. E mais: ter um en dehors escandaloso não é suficiente para se criar um bailarino. É muito mais bonito ver alguém com en dehors razoável, mas que executa os passos de forma limpa e tem expressividade do que alguém com en dehors digno do Bolshoi, mas que é incapaz de esticar os pés, não termina os movimentos direito ou dança com cara de parede.
Outra coisa que vocês precisam saber é que o en dehors é grandemente determinado pela forma de sua pélvis, mas precisamente pela rotação da cabeça do fêmur na pélvis. Outras coisas que influenciam são os ligamentos e os músculos dos seus quadris e isso pode ser diferenciado nos lados do corpo. Eu, por exemplo, tenho mais en denhors no lado esquerdo do que no direito.
Hoje estou trazendo uma série de exercícios chamada “A Dança do en dehors” que fazem parte de uma aula com intuito de aumentar o dito cujo. Esses exercícios são de autoria de Irene Dowd, uma coreógrafa que trabalha com o National Ballet School of Canadá.
Exercício 1Deite-se de lado tentando manter a posição que você teria se estivesse em pé
Dobre os joelhos até os pés ficarem alinhados com os quadris
Levante a perna de cima (ainda dobrada), tentando girar seu en dehors ao máximo. Segure a posição por duas contagens de 8 e repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 2
Deite de lado e dobre as pernas pra trás num ângulo de 90 graus com as coxas.
Desenhe o número 8 com o joelho, para fora e para dentro. Repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 3
Deitada de lado com as pernas dobradas, faça um developpé com o pé apontando para cima. Faça um enveloppé de modo que o pé fique na frente do joelho da outra perna
Repita o movimento, mas desça o pé um pouco atrás do joelho desta vez.
Sem tirar o pé dessa posição, desça o joelho e você sentirá a coxa se alongando.

Exercício 4
De barriga pra baixo, posicione as pernas como se estivesse fazendo um sous-sous (com a perna que você vai trabalha em cima)
Faça 4, 8 ou 16 círculos com essa perna, primeiro en dehors, depois en dedans

sexta-feira, 4 de março de 2011

Zouk

O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Está presente em vários ritmos brasileiros e sempre teve grande influência na região norte do Brasil, especialmente no Pará e Amapá.
Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia, tem forte presença nos P.A.L.O.P. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo. Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Esta mesma base é encontrada em vários países como Espanha e Portugal, no mundo árabe, no continente africano e em praticamente toda a América.
Em uma das versões sobre o surgimento da música zouk é afirmado a criação para divulgar a Martinica e ter, assim como teve em Cuba, influência cultural em toda a América Latina. O ritmo se espalhou pelo mundo, em diversos lugares, inclusive no Brasil, muitos passaram a acreditar que a música e a dança seriam francesas.
Tanto que por algum tempo, quando a moda de dançar lambada estava em seu auge, o zouk era chamado de lambada francesa.

 

Dança

Zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe (passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).
No Brasil, utiliza-se a música Zouk para uma espécie de dança oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, impossibilitando muitos passos que existem hoje. A dança zouk brasileira possui hoje vários estilos. Mas a base para a danca nunca deixou de ser a Lambada e os giros e movimentos de bracos presentes na Salsa, Soltinho, Rock and Roll e Forro entre outros.
É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk brasileira pode ser dançada com diversos ritmos: pops dos Estados Unidos, músicas Árabes, espanholas, remix,kizomba, tarraxinha, cabolove, cabozouk, Hip hop, R&B Contemporâneo, Reggaeton, dancehall e Raggajam.
A dança zouk do Caribe (passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe. Os principais pólos do zouk caribenho são: Angola, Antilhas, Cabo Verde e Haiti. A dança Kizomba, parecida com a dança zouk é febre em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal. Mas estas, não está relacionado ao zouk dançado no Brasil.
O Zouk também foi uma influência muito forte em outros estilos como o Raggae jamaicano, o Kuduru angolano, etc.

Sapateado

Sapateado é um estilo de dança, que tem como principal característica os ruídos que os dançarinos produzem com os sapatos em contato com o chão, fazendo dos pés dos dançarinos verdadeiros instrumentos de percussão.

Historiadores consideram mais provável a hipótese de que o sapateado tenha origem na Irlanda, por volta do século V. Segundo eles, nessa época os camponeses usavam sapatos com sola de madeira, com o objetivo de aquecer os pés. Os diferentes sons produzidos por esses sapatos, ou tamancos (clogs) como eram chamados, tornaram-se motivo de brincadeiras, e dessas brincadeiras surgiram ritmos diferentes, que deram origem a dança chamada de Irish Jig. Por volta do século XVIII, as danças irlandesas eram acompanhadas pelos sons das Harpas e das Gaitas de Foles.
Séculos depois, os tamancos de solado de madeira passaram a ser usados para proteção dos pés dos operários do contato com o calor do chão das fábricas, já no inicio da Revolução Industrial, na Inglaterra. Os sons produzidos com os tamancos, assim como para os irlandeses, tornaram-se motivo de brincadeiras nos intervalos do trabalho nas fábricas, de onde surgiram novos ritmos, e, consequentemente, uma dança chamada Lancashire Clog. No inicio do século XIX, os tamancos de madeira foram substituídos por sapatos de couro (jigs), com moedas (e mais tarde por pequenas placas de metal – taps) no salto e na biqueira, para que produzissem sons.
A influência africana no sapateado ocorreu ainda nas viagens de europeus (sobretudo irlandeses e alemães) e africanos para a América do Norte. A contribuição africana trouxe para o sapateado os movimentos do corpo, pois os irlandeses mantinham o tronco rígido, até então. Foi essa mescla de ritmos e sons que chegou a Nova York ainda no século XIX.
Entre as décadas de 30 e 50, o sapateado ganhou o mundo através das telas de cinema. Diversos filmes produzidos em Hollywood tornaram indissociáveis o sapateado e nomes como Fred Astaire, Ginger Rogers, Gene Kelly, Ann Miller, entre outros.
No Brasil, o sapateado foi muito difundido nas grandes capitais, mais pouco praticado, talvez pela falta de profissionais qualificados, que ainda hoje, se concentram nos Estados Unidos e na Europa. Além disso, o sapateado praticado no Brasil sofreu influência de diversos ritmos da rica cultura musical brasileira, ou seja, já não se trata do sapateado tradicional.

terça-feira, 1 de março de 2011

Esta dança de rua americana evoluiu ao longo dos últimos cinqüenta anos do mais conhecido estilo retrô de Swing, o Lindy Hop, porém ao contrário do Lindy Hop que se manteve tradicional aderindo às Big Band Jazz e à música dos anos 1920 -1950 's, o West Coast Swing tem se mostrado uma dança viva de evolução constante, seguindo as tendências musicais de cada década e se ajustado para acomodar novos estilos de dança.
Na década de 1970 adotou um pouco do estilo da Disco e do Hustle. Hoje, pode ser dançado com a maioria das músicas tocadas nas rádios e incorpora muitos elementos de dança de Hip Hop e Jazz. Isto possibilita dançar West até em boates, em baladas e raves.
Focado em improvisação e interpretação musical, é a mais versátil das danças atuais, possibilitando a criatividade e improviso dos dançarinos independentemente.
Durante décadas o West Coast Swing foi apreciado por milhares de dançarinos de todas as idades em todo os E.U.A. e Canadá, ainda assim atingia um pequeno público, mas com toda a atenção da mídia em desenvolvimento de filmes e programas de TV como "Dancing with the Stars" e "So You Think You Can Dance" - nos E.U.A -, "Bailando por Um sonho" e "Dança dos Famosos" - aqui no Brasil - todos os estilos de dança a dois acabam se tornando mais populares. Destarte, teremos novos dançarinos nas pistas de dança de salão, poderão começar por qualquer outro ritmo, mas quando conhecerem West Coast Swing, se apaixonarão.

referências: http://www.youtube.com/watch?v=7r8oDmXdI-E assistam muito bom!!!

curiosidades

curiosidades sobre alongamento

Benefícios do alongamento:
-Relaxamento do estresse e da tensão
-Relaxamento muscular, manutenção da mobilidade
articular
-Reduzir o risco de entorse articular ou lesão muscular
-Melhora eficiência do movimento
-Melhora da aptidão corporal, postura e simetria
-Alívio de câimbras
-Diminuir a dor e a sensibilidade dolorosa nos tenders
points tratados
- fluxo sangüíneo que dor e irritabilidade muscular
(Bernardes e Guedes, 2005; Marques et al, 1994; Alter, 1999)


Certo
Respirar suavemente.Alongar os músculos de forma lenta e calma.Procurar manter uma boa postura.Manter cada alongamento por 10 a 15 segundos.
Errado
Fazer os exercícios apressadamente.Alongar os músculos de forma abrupta ou dando solavancos.Alongar até sentir dor.Prender a respiração enquanto alonga.

Os alongamentos podem ser realizados nas mais variadas circunstâncias, seja de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.
 

Tipos de dança árabe

É fundamental entender e reconhecer as características dos diversos estilos e ritmos da música árabe, para acompanhar as suas constantes alternâncias, e poder aplicá-los aos movimentos e números específicos. Algumas dançarinas apresentam-se ao som de músicas de ritmos contemporâneos, com alguma influência ritmica da dança oriental, criando performances inovadoras.

Dança da espada
Existem várias lendas para a origem da dança da espada. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma deusa guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se dançaria um solo de Derbak com a espada.

Dança do punhal
Essa dança era uma reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões e representa a morte, a transformação e o sexo.

Dança do candelabro , do fogo e da vela
Este tipo de dança existe a muitos anos e fazia parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. É tradicionalmente apresentada na maioria dos casamentos egípcios, onde a dançarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro na cabeça. Desta maneira, ela procura iluminar o caminho do casal de noivos, como uma forma de trazer felicidade para eles.

Dança das taças
A dançarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado. Utilizando o fogo das velas, que representam a vida.

Dança da serpente
Por ser um animal considerado sagrado e símbolo da sabedoria, antigamente as sacerdotisas dançavam com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro). Atualmente vê-se algumas bailarinas dançando com cobra de verdade, mas isto deve ser visto apenas como um show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado.
Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada por adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento de seu corpo.



Dança dos véus
Não se sabe ao certo como surgiu a dança com véus. Dizem que ela tem suas raízes na dança dos sete véus que é uma dança onde os véus representavam os sete chakras em equilíbrio e harmonia. A retirada e o cair de cada véu significavam o abrir dos olhos que desperta a consciência da mulher. O véu atualmente é um dos símbolos mais comuns da dança do ventre e são muitos os passos que o utilizam. Alguns são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina, assim envolvendo-a em mistério e magia. Por ser transparente, tem o encanto de mostrar sem revelar.

Dança com snujs
Pequenos címbalos de metal, os snujs eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar o ritmo da música.

Dança com pandeiro
Era sempre feita com o sentido da comemoração, da alegria e da festa. Assim como os snujs, acompanha-se seu som com o ritmo da música.

Dança do bastão
Há uma dança masculina originária de Said, região do Alto Egito, chamada Tahtib. Nela são usados longos bastões chamados Shoumas. Estes bastões eram usados pelos homens para caminhar e para se defender. Note que Said também é o nome do ritmo originário desta região. As mulheres costumam apresentar-se utilizando um bastão leve ou uma bengala, imitando-os, porém com movimentos mais femininos. Elas apresentam-se ao som do ritmo Said original, ou mesmo do Baladi ou do Maqsoum. Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbio e charme. Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança de Said). A Raks El Assaya foi introduzida nos grandes espetáculos de Dança do Ventre pelo coreógrafo Mahmoud Reda. Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala. Porém ela se apresentava com roupas masculinas.

O Zaar
É uma dança de êxtase, praticada no norte da África e no Oriente Médio, não aceita pelo Islamismo. Ele é melhor descrito como sendo uma "cerimônia de cura", na qual utiliza-se percussão e dança. Funciona também como uma forma de compartilhar conhecimento e solidariedade entre as mulheres destas culturas patriarcais. No Zaar, a maior parte dos líderes e dos participantes são mulheres. Muitos estudiosos têm notado que, embora a maioria dos espíritos transmissores sejam masculinos, as "receptoras" geralmente são mulheres. Isto não significa que os homens não participem das cerimônias Zaar; ele podem ajudar na percussão, no sacrifício de animais, ou fazer as oferendas. De fato, em algumas culturas praticantes do Zaar, são observadas tendências em se inserir uma participação masculina maior, nas quais ele, mais do que cooperador, busca tornar-se o líder. Atualmente ocorre uma proliferação de grupos de culto no Sudão, além de uma diversificação nos tipos de Zaar.
O KhalijÉ uma dança feminina saudita também conhecida como Raks El Nacha´at. Seu propósito é permitir à mulher exibir seu cabelo, seus passos graciosos, e seu vestido ricamente bordado, usado exclusivamente nesta dança, a qual é usualmente executada em casamentos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cisne não levou o prêmio de melhor filme, mas Natalie ganhou a estatueta por seu primoroso trabalho

A perturbada bailarina Nina de o Cisne Negro que luta contra seus próprios medos e paranóias em busca da perfeição alcançada através da ascenção do cisne negro, retrata fielmente o que muitos de nós seres humanos fazemos em situações onde nossa capacidade de superação é colocada em jogo, no caso no clássico onde isso acontece o tempo todo a atriz retratou com primor até onde podemos chegar em busca de um ideal. Perturbador mas brilhante, belíssimo papael de Natalie e muito merecida a premiação.

quem não assistiu corre!!! ou melhor voa... Cisne voa? acho que tô escrevendo besteira...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aulas no Azukar

Dicas para Bailarinos – 8 dicas para ajudar você a melhorar qualquer estilo de dança




8 dicas para ajudar você a melhorar qualquer estilo de dança
Não importa o seu nível de experiência, estas dicas vão ajudá-lo a se tornar um bailarino melhor. Siga estas dicas para alcançar resultados satisfatórios.
Dica 1: Encontrar um grande professor
Bailarinos experientes sabem a importância de um bom professor de dança. A professora de dança não só ensina novos passos e técnicas, mas também corrige erros. Se você é novo na dança, escolha com cuidado o seu professor. Se você já está frequentando aulas por algum tempo e não está melhorando, seria interessante procurar um novo professor. Com algum tempo de dança você vai percebendo quais são as qualidades que você prefere em um professor de dança.
Dica 2: Assistir outros bailarinos, filmes e professores
Alugue alguns filmes de dança ou vídeo-aulas. Assista os bailarinos de perto, observando as coisas tais como postura corporal, alinhamento e técnica. Tente encontrar maneiras de incorporar estilos que você gosta em sua própria dança.
Dica 3: Aperfeiçoe a sua postura
Levante-se em linha reta, empurre os ombros para baixo e para trás, e mantenha a cabeça erguida. É realmente incrível o que uma boa postura faz por um bailarino.
Dica 4: Alongamento 
Séries de alongamento fará seu corpo muito mais flexível. A grande meta na dança é fazer com que cada movimento seja feito sem esforço. Quanto mais ágil suas pernas estiverem, mais fácil será para movê-las. Crie o hábito de se alongar  todos os dias.
Dica 5: Melhorar a sua técnica
Bailarinos profissionais dedicam toda a sua carreira aperfeiçoando sua técnica. Boa técnica é o que separa os bons bailarinos dos melhores bailarinos. Aprender novos movimentos, mas nos esforçamos para aperfeiçoar as habilidades de cada etapa.
Dica 6: Usar sapatos adequados
Cada estilo de dança exige um tipo específico de calçado. Sapatos de dança são cuidadosamente estruturados para proteger as pernas e pés e em benefício do bailarino. Certifique-se de que você está dançando com o tipo correto de calçado e que os sapatos são do tamanho certo.
Dica 7: Relaxe
Seu corpo vai dançar melhor em um estado relaxado. Respire profundamente algumas vezes e limpar sua mente. Aprenda a relaxar com a música.
Dica 8: Sorria
Um sorriso é uma expressão de prazer, felicidade e diversão. Se você sorrir enquanto está dançando, as pessoas terão a sensação de que você ama o que estão fazendo. Mesmo se você está dançando sozinha, sorria para si mesmo. Se você adora dançar, então mostre!

1° dia do blog

Bem vindos!!!

Tive a idéia de criar esse blog hoje a tarde, pensando em um lugar onde pudesse reunir pessoas que apreciam a arte como um todo especialmente a dança, expor idéias, discutir ou apenas divulgar essa arte que tanto amamos, sejam bem vindos, conto com o apoio de todos vocês!!!